quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Por Que Precisamos Tanto das Disciplinas Pessoais Como das Coletivas (Pergunta 2)

Don Whitney





Entramos em 2016 e com o início de um novo ano o interesse pela disciplina é renovado, particularmente as disciplinas espirituais. O primeiro dia de janeiro é uma boa data para restabelecermos nossas práticas espirituais. Então, nesta primeira semana do ano, eu farei as cinco perguntas que recebemos mais frequentemente sobre o tópico das disciplinas espirituais.

Segunda pergunta: Como você faz a distinção entre as disciplinas espirituais pessoais e congregacionais?

É importante que as pessoas saibam distinguir entre as disciplinas espirituais pessoais e aquelas as quais chamo de disciplinas espirituais interpessoais – ou se você preferir, as disciplinas particulares e as públicas – as individuais e as coletivas ou congregacionais. Existem disciplinas que nós devemos praticar sozinhos, mas há outras disciplinas que devemos praticar em associação com a igreja.  E o objetivo de ambas é ter uma experiência com Deus. O objetivo de ambas é crescer em santidade.

Por exemple, nós devemos orar sozinhos. A Bíblia certamente ensina isso. Jesus disse, “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai” (Mateus 6:6 NVI). Esta é uma disciplina espiritual pessoal. Mas a Bíblia também nos orienta a orar com a igreja (1 Timóteo 2:1-2,7). Essa é uma disciplina interpessoal, coletiva, congregacional. Nós devemos nos aprofundar na Bíblia individualmente, ler a Bíblia individualmente, estudá-la e memorizá-la individualmente. Esta é uma disciplina espiritual pessoal. Mas nós precisamos ouvir a leitura, o ensino e a pregação da Bíblia com a igreja. Essa é uma disciplina congregacional. Nós devemos adorar a Deus de forma particular. Nós devemos adorar a Deus publicamente.

Algumas das disciplinas espirituais são, por natureza, pessoais, particulares. Um retiro espiritual solitário é, por definição, uma delas. Jejum é outra disciplina que geralmente é praticada a sós. Você pode jejuar com a igreja, mas na maioria das vezes há certamente um aspecto individual no jejum.  Escrever em um diário espiritual é algo que você faz sozinho.

Algumas das disciplinas espirituais bíblicas são, por natureza, interpessoais: comunhão, por exemplo – não apenas socializar, não apenas conversar sobre as notícias atuais, o tempo, esportes, trabalho, família ou política. Todas estas coisas são boas, saudáveis e normais, mas koinonia, um termo grego usado no Novo Testamento para “comunhão,” envolve conversar sobre Deus e sobre os assuntos relacionados a Deus. Significa vivermos juntos no evangelho de Jesus Cristo, e isto exige a presença de pessoas.  Você não tem comunhão isoladamente.

Para ouvir a pregação da Palavra de Deus é necessário que haja um pregador e os ouvintes. Outra disciplina muito importante é a Santa Ceia. Jesus nos diz: “Façam isto em memória de mim” (Lucas 22:19 NVI). Não é apropriado servirmos a Santa Ceia para nós mesmos em nossa vida devocional particular. Esta é uma disciplina reservada para a igreja. Nós devemos praticá-la com a igreja. Estas são disciplinas espirituais coletivas.

Nós devemos praticar tanto as disciplinas espirituais pessoais quanto as interpessoais por dois motivos: 1) A Bíblia nos ensina ambas. 2) Jesus praticou ambas. Por exemplo, em pelo menos quatro ocasiões, nós somos informados nos evangelhos que Jesus foi orar sozinho, praticando assim uma disciplina espiritual pessoal. Mas em Lucas 4:16 nós lemos, que como era costume de Jesus, Ele foi para a sinagoga no dia do Sábado. Isto é participar de uma disciplina espiritual interpessoal.

Você não acha que se houvesse alguém com uma boa desculpa para não participar da adoração coletiva na sinagoga, esta pessoa seria Jesus? Ele tinha um grande número de pessoas para curar, tinha muito para ensinar – Ele tinha um ministério messiânico para cumprir. E Jesus sabia que Seu tempo para fazer todas estas coisas era muito limitado. Então, por que afastar-se deste ministério público para sentar-se e ouvir a pregação de um rabino obsoleto, o que para Ele poderia até ser um sermão entediante?

Eu geralmente brinco que apenas um pregador da Palavra pode realmente entender quando eu falo que Jesus deve ter pensado com frequência, durante os sermões na sinagoga, que Ele poderia pregar a Palavra bem melhor. Mas Ele estava ali presente. Por que Ele estava na sinagoga? Porque era hora do povo de Deus congregar-se coletivamente. É como se Jesus tivesse dito: Este é o meu povo. Este é o lugar onde eu quero estar.

Algo semelhante aconteceu quando Jesus foi batizado por João Batista. Jesus não tinha pecado algum para precisar ser simbolicamente lavado nas águas do batismo como as pessoas que eram batizadas por João Batista. Mas Jesus foi batizado para identificar-se com o Seu povo. As pessoas eram batizadas para identificar-se com o Messias que João estava pregando. Jesus foi batizado para identificar-se com estas pessoas. Esta é a razão pela qual Jesus estava presente na hora designada para a adoração coletiva na sinagoga. É como se Jesus tivesse dito: Este é o lugar onde o povo de Deus está reunido. Este é o Meu povo. Eu quero ser contado como parte deste povo. Eu não quero que ninguém diga: Você é o Messias? Então, como é que você está por aí fazendo o que você quer na hora em que o povo de Deus deve estar reunido na sinagoga?

Jesus envolveu-se com as disciplinas espirituais interpessoais bem como com as disciplinas espirituais pessoais. Ele é o nosso exemplo de espiritualidade, de como devemos nos relacionar com Deus. Ele é muito mais do que o nosso exemplo. Ele é o nosso Senhor, nosso Salvador, nosso Rei, nosso substituto, etc. Mas ainda assim Ele é nosso exemplo a seguir. E Jesus praticou tanto as disciplinas espirituais pessoais quanto as interpessoais.

Este é um tópico muito importante nos dias de hoje, pois parece que há bastante discussão em nossa cultura sobre espiritualidade em geral, e o foco da discussão é a espiritualidade pessoal.  A discussão é sempre a respeito da espiritualidade individual. Mas a espiritualidade não é individualizada no Novo Testamento. Existe o componente individual, mas existe também o componente interpessoal da espiritualidade que são as disciplinas espirituais interpessoais, congregacionais ou coletivas – nós precisamos de ambas.

Sabe de uma coisa? Nós somos um pouco inclinados para um lado ou para o outro, não é verdade? Existem pessoas que amam suas disciplinas espirituais pessoais. Elas amam passar tempo a sós com Deus. Elas se beneficiam grandemente desta disciplina. Algumas pessoas podem dizer equivocadamente: Eu me beneficio muito mais com o tempo que passo a sós com Deus do que com o tempo que eu passo na igreja com um grupo de pessoas que parece descomprometido com a santidade. Eles são um atraso de vida para mim.

E existem outras pessoas, talvez aquelas que estão presentes na igreja todas as vezes que há uma programação, e o erro delas é pensar da seguinte maneira: Se eu estiver presente todas as vezes que as portas da igreja estiverem abertas – e eu certamente estou presente, e me beneficio grandemente disto – eu tenho certeza de que no fim das contas minha presença na igreja irá compensar pela falta de uma vida devocional.

A verdade é que uma coisa não compensa a outra. Cada um de nós tem um temperamento e nossas próprias inclinações tendem um pouco para as disciplinas pessoais ou para as interpessoais. Mas nós precisamos de ambas. A Bíblia ensina ambas. Jesus praticou ambas. 

Recursos relacionados:

Pergunta 1: O que são disciplinas espirituais?

Pergunta 3: Como saber se estou praticando as disciplinas espirituais corretamente?

Pergunta 4: Quais disciplinas espirituais são mais importantes?

Pergunta 5: Qual a disciplina espiritual que mais negligenciamos? 



©2016 Desiring God Foundation. 
www.desiringGod.org (website em inglês com alguns recursos em português).


Traduzido com permissão por Rachel Machado Soares Beere.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Força Para a Batalha

Nancy DeMoss Wolgemuth


Quando Jesus orou no Jardim do Getsêmani, Ele estava enfrentando uma grande batalha. Obedeceria Ele ao Seu Pai e sofreria o peso do pecado na cruz? Enquanto Ele orava em agonia, as Escrituras nos dizem que "apareceu-lhe então um anjo do céu que o fortalecia" (Lucas 22:43 NIV).

A palavra usada neste versículo na língua original significa "fortalecer internamente." Jesus recebeu a força espiritual internamente, mas Ele teve que continuar enfrentando uma luta.

Deus não livrou Jesus da batalha, mas Ele deu a Jesus a força para perseverar na batalha. Ele, algumas vezes, faz a mesma coisa por nós. Se você tiver três filhos pequenos e está lutando para resistir à tentação de ser dominada pela raiva e pela impaciência, você não precisa se livrar da batalha. Você precisa ser fortalecida internamente para enfrentar a batalha.

Podemos orar da seguinte maneira: "Senhor, eu sou fraca e tenho muitas necessidades. Venha me fortalecer neste momento de fraqueza para que eu não falhe com o Senhor".

© Revive Our Hearts. 
www.reviveourhearts.com (website em inglês).
https://avivanuestroscorazones.com/resource-library/topics/portugues/ (website em espanhol com alguns recursos em português).
http://www.reviveourhearts.com/radio/seeking-him/strength-for-the-battle/ (texto original em inglês).

Traduzido com permissão por Neyzimar Ferreira Lavalley

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O que são Disciplinas Espirituais? (Pergunta 1)

Don Whitney




Entramos em 2016 e com o início de um novo ano o interesse pela disciplina é renovado, particularmente as disciplinas espirituais. O primeiro dia de janeiro é uma boa data para restabelecermos nossas práticas espirituais. Então, nesta primeira semana do ano, eu farei as cinco perguntas que recebemos mais frequentemente sobre o tópico das disciplinas espirituais.

Então, vamos começar com uma questão de alcance amplo: Em geral, o que são disciplinas espirituais?

As disciplinas espirituais são aquelas encontradas nas Escrituras que promovem crescimento espiritual naqueles que acreditam no evangelho de Jesus Cristo. Elas são hábitos que refletem a sua devoção, hábitos que são experiências cristãs praticadas pelo povo de Deus desde os tempos bíblicos. Eu descrevo as disciplinas espirituais de várias formas – a seguir listo seis aspectos desta descrição.

1) Primeiramente, a Bíblia estabelece tanto as disciplinas espirituais pessoais como as interpessoais. Há disciplinas que são praticadas individualmente e outras que são praticadas com outros cristãos. Por exemplo, nós devemos orar sozinhos. Esta é uma disciplina espiritual pessoal. Nós também devemos orar com a igreja. Esta é uma disciplina espiritual interpessoal e congregacional.

Nós devemos praticar ambas porque Jesus praticou ambas (poderíamos citar exemplos nas Escrituras de cada uma delas) e porque a Bíblia nos ordena ambas. Então, nós não queremos formular um conceito que diz que espiritualidade e disciplinas espirituais são algo que nós praticamos sozinhos. Nós também precisamos nos relacionar com outras pessoas na prática das disciplinas espirituais.

2) Uma segunda característica das disciplinas espirituais é que elas são atividades. Elas não são atitudes. Disciplinas são práticas. Disciplinas espirituais são coisas que você faz. Elas não são qualidades do caráter. Elas não são graças. Elas não são o fruto do Espírito. Elas são coisas que você faz.

Você lê a Bíblia. Isto é algo que você faz. Isto é uma disciplina espiritual. Você medita a respeito das Escrituras. Você ora, jejua, adora, serve, aprende e assim por diante. Estas são atividades. O objetivo de praticar qualquer das disciplinas espirituais não é a prática em si, o objetivo é tornar-se parecido com Jesus e estar na presença de Jesus. Mas a trajetória bíblica para crescermos na semelhança com Jesus é através das disciplinas espirituais bíblicas, quando praticadas com a motivação correta.

O versículo chave neste contexto é 1 Timóteo 4:7, que diz: “Para progredir na vida cristã, faça sempre exercícios espirituais” (NTLH). O objetivo é a santidade, mas a maneira bíblica para alcançá-la é disciplinar a si mesmo pelo poder do Espírito Santo com a motivação correta. Nós devemos nos disciplinar com o propósito de crescermos em santidade. A maneira prática de fazer isto é através de atividades que você exercita.

Desta forma, a alegria não é uma disciplina espiritual. Alegria é o fruto ou o resultado da disciplina praticada corretamente. Existe uma diferença entre fazer e ser. As disciplinas espirituais são ações praticadas. Você pode praticá-las como os fariseus as praticavam. Você pode praticá-las com a motivação errada. Mas quando a motivação é correta, elas são ações que nós devemos praticar com o objetivo de sermos parecidos com Jesus e passarmos tempo na presença de Jesus.

3) Uma terceira característica das disciplinas espirituais é que estamos nos referindo às práticas ensinadas ou exemplificadas na Bíblia. A razão pela qual isso é importante é que senão, nós teríamos a liberdade de listar como disciplina espiritual qualquer coisa que quiséssemos. Alguém poderia dizer: "Jardinagem é uma disciplina espiritual para mim," ou "Exercício físico é uma das minhas disciplinas espirituais," ou qualquer outro passatempo ou hábito agradável poderia ser chamado de disciplina espiritual.

Um dos problemas é que este tipo de mentalidade poderia tentar alguém a dizer: “Talvez meditar a respeito das Escrituras funciona para você, mas mexer no jardim alimenta minha alma tanto quanto a Bíblia alimenta a sua”. Aceitar virtualmente qualquer coisa como sendo uma disciplina espiritual é um problema.  O outro problema é que isto deixaria a nosso cargo determinar o que será melhor para nossa saúde espiritual e nossa maturidade ao invés de aceitar as coisas que Deus revelou nas Escrituras como sendo os meios de experimentar a presença de Deus e de crescer à semelhança de Jesus.

4) A quarta característica das disciplinas espirituais é que as disciplinas encontradas nas Escrituras são suficientes para obtermos conhecimento, para experimentarmos a presença de Deus e para crescermos à semelhança de Cristo. Nós somos informados nos famosos versículos de 2 Timóteo 3:16-17 que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça,  para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra,” incluindo a boa obra de buscarmos maior santidade e a boa obra de crescermos à semelhança de Cristo. As Escrituras são suficientes para isto.

Então, qualquer que sejam os benefícios espirituais que uma pessoa afirmar serem provenientes de uma prática que não está na Bíblia – algo que talvez seja promovido por outro grupo ou líder espiritual, e que praticando isso ou praticando aquilo, você terá uma experiência com Deus e será algo extraordinário – bem, independente de qualquer benefício que uma pessoa afirmar ser o resultado desta prática, nós podemos afirmar que, no mínimo, ela não é uma prática necessária. Se ela fosse uma prática necessária para alcançarmos maturidade espiritual em santidade e crescimento em santidade, ela teria sido encontrada e promovida nas Escrituras.

5) Uma quinta descrição das disciplinas espirituais é que elas são procedentes do evangelho, ao invés de independentes do evangelho. Quando praticadas corretamente, as disciplinas espirituais permitem que nos aprofundemos nas glórias do evangelho de Jesus Cristo, ao invés de nos distanciarmos do evangelho como se tivéssemos atingido um nível mais avançado no cristianismo. “O evangelho é básico. Agora vamos nos ocupar com as coisas mais profundas de Deus: as disciplinas espirituais.” Não pensemos assim, pois as disciplinas espirituais procedem do evangelho, ao invés de serem independentes do evangelho, e elas nos farão atingir um entendimento mais aprofundado do evangelho.

6) A última característica das disciplinas espirituais é que elas são um meio e não um fim. A finalidade, ou seja, o propósito de praticarmos as disciplinas é a santidade. “Para progredir na vida cristã, faça sempre exercícios espirituais” 1 Timóteo 4:7 NTLH). Então, não somos mais santos apenas porque nós praticamos as disciplinas espirituais. Este foi o grande erro dos fariseus. Eles acreditavam que ao praticar estas coisas eles tornavam-se santos. Não, as disciplinas são os meios para crescermos em santidade. Se praticadas com a motivação correta, elas são os meios para crescermos em santidade. 

Recursos relacionados:

Pergunta 2: Por que precisamos tanto das disciplinas pessoais como das coletivas?

Pergunta 3: Como saber se estou praticando as disciplinas espirituais corretamente?

Pergunta 4: Quais disciplinas espirituais são mais importantes?

Pergunta 5: Qual a disciplina espiritual que mais negligenciamos?


©2016 Desiring God Foundation. 
www.desiringGod.org (website em inglês com alguns recursos em português).


Traduzido com permissão por Rachel Machado Soares Beere.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Conhecendo os Caminhos de Deus



Nancy DeMoss Wolgemuth


"Eu acho que memorizei os diálogos de cada filme do Cary Grant."

"Eu terminei meu trabalho de dissertação a respeito da história da manteiga de amendoim!"

Existem inúmeras coisas nas quais podemos gastar o nosso tempo tentando aprender.

"Você sabe o que eu memorizei? Cada diálogo do roteiro de seis musicais diferentes.”



Eis o que devemos realmente saber: os caminhos de Deus. Eu quero saber a perspectiva de Deus a respeito deste mundo, da história, dos assuntos atuais, do futuro e de meu trabalho. Eu quero saber o que traz alegria ao coração de Deus e aquilo que O entristece. Eu quero conhecer os caminhos de Deus. 

E é por isso que muitos dias, antes que eu abra a Bíblia, eu oro as seguintes palavras do Salmo 25: "Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas; guia-me com a tua verdade e ensina-me" (NVI).

Hoje, você pode gastar o seu tempo aprendendo muitas coisas diferentes. Porque você não usa esse tempo para aquilo que é mais importante e abra a Palavra de Deus? Peça a Deus que te mostre os caminhos Dele. 

© Revive Our Hearts. 
www.reviveourhearts.com (website em inglês).
https://avivanuestroscorazones.com/resource-library/topics/portugues/ (website em espanhol com alguns recursos em português).
http://www.reviveourhearts.com/radio/seeking-him/knowing-gods-ways/ (texto original em inglês).


Traduzido com permissão por Neyzimar Ferreira Lavalley.