quarta-feira, 29 de abril de 2015

Algumas Vezes a Fuga é a Melhor Estratégia de Luta



Jon Bloom


Não tente argumentar com os seus desejos pecaminosos. Um apetite que foi despertado é quase sempre irracional. Quando um desejo for despertado em você para ceder a algum pecado, geralmente a sua melhor defesa é a fuga.



QUEM GOVERNA O REINO DO SEU CORAÇÃO?



Talvez gostemos de pensar que a razão governa o coração humano, mas não é assim. O prazer o governa.

  

No reino do coração, a hierarquia que comanda é a seguinte: o Rei Prazer é o monarca e ele ordena ao General Desejo o que deve querer. O General Desejo envia comandos ao Tenente Vontade a fim de conseguir o que quer. Ninguém faz nada só por "pura força de vontade". A vontade não é um agente independente. É um soldado sob autoridade que recebe e obedece a comandos. A vontade pode ser forte ou fraca e, como um soldado, pode ser treinada. Mas a Vontade faz o que o desejo comanda. E o desejo comanda o que o trará mais prazer ou menos dor.



Então qual é a função da Razão na hierarquia do coração humano? A Razão é o Conselheiro Real do Rei Prazer e dá conselhos ao rei em relação ao que ele deve acreditar e valorizar. Quando o Rei Prazer concorda com o Conselheiro Real, o General Desejo e o Tenente Vontade agem com sensatez. Mas se o Rei Prazer não concorda com o Conselheiro Razão, o rei fará o que quer.



A VONTADE SEMPRE OBEDECE AO DESEJO, MESMO FAZENDO O INDESEJÁVEL



Mas algumas vezes acontece de termos vontade de fazer o que não desejamos, não é? Sim e não. Sim, a nossa vontade pode nos levar a fazer o que de certa forma não desejamos, mas somente se desejarmos ainda mais algo diferente.



Um homem que deseja ver uma imagem pornográfica pode resistir a esse desejo, mas somente se ele considerar um desejo que compete com o primeiro, como o de herdar o Reino de Deus (1 Coríntios 6:9) ou estimar a sua esposa (Efésios 5:28-29) ou evitar a vergonha de ser pego que resultarão em um prazer superior. A mulher que deseja fumar um cigarro pode resistir a esse desejo por causa do seu desejo superior de desfrutar de uma saúde mais robusta e evitar câncer de pulmão no futuro. Jesus desejou evitar a crucificação e o peso da ira do Pai, mas ele a suportou por causa do desejo ainda maior da alegria eterna apresentada a Ele (Hebreus 12:22). Da mesma maneira, o cristão renuncia a si mesmo, carrega a sua cruz e segue a Jesus, porque ele quer a mesma vida eterna de alegria mais do que os prazeres terrenos (Mateus 16: 24-25).



RAZÃO PONDERADA X DESEJOS ARDENTES



É importante entender como funciona a hierarquia do coração, especialmente quando batalhando os apetites pecaminosos que são desejos pecaminosos enviando ordens para a vontade. Quando experimentamos esses desejos, o Rei Prazer está sendo persuadido pela tentação de que o pecado produzirá prazer. E nesse momento, o rei talvez não esteja disposto a ouvir o Conselheiro Razão.



É por isso que tentar argumentar com o apetite pecaminoso que foi despertado é como argumentar com o diabo. Ele não está interessado na verdade ou movido pela verdade; ele está interessado no prazer que lhe está sendo oferecido. De fato, esse apetite procurará manipular a nossa razão a fim de conseguir o que o prazer procura. Ele irá torcer cada objeção racional, minimizando-as e confundindo-as em nossas mentes. É por isso que temos sucumbido frequentemente às demandas de nosso apetite mesmo quando a nossa razão nos diz que é errado e até destrutivo. A razão ponderada geralmente desaparece na presença de um desejo ardente.



SAIBA QUANDO FUGIR



A razão é necessária na batalha contra desejos pecaminosos. Mas tipicamente não quando a ânsia do apetite pecaminoso já está em nós; especialmente se a fonte de gratificação está no alcance de nossas mãos. O que devemos fazer nesse ponto é fugir.



O apóstolo Paulo entendeu isso. E é por isso que ele escreveu, "fuja da imoralidade sexual" (1 Corintios 6:18). O desejo sexual distorcido pelo pecado é um apetite muito poderoso e persuasivo. A recomendação de Paulo – ou melhor, o que ele ordena – é que ao enfrentar esse apetite devemos fugir. Paulo estava bem ciente da habilidade desse apetite de dominar a nossa razão. Então ele nos disse para utilizarmos essa estratégia alternativa que é inteligente e honrada: Fuja o mais rápido possível!



José em Gênesis 39:11-13 é um grade exemplo disso. Quando a mulher de Potifar o encurralou e tentou seduzi-lo, José não perdeu tempo tentando argumentar com ela, pois sabia por experiência própria que seria uma perda de tempo. Ele "fugiu da casa".



Davi em 2 Samuel 11 é um exemplo de fracasso em fugir. Quando ele estava no seu terraço e viu Bateseba se banhando, ele poderia ter feito o que José fez. Mas ele não o fez. Ele ficou e olhou. Sua razão e consciência lhe disseram que estava errado. Mas quanto mais ele olhava, mais o seu apetite cresceu e mais ele deu ouvidos à promessa de prazer, permitindo que isso o vencesse.



PROXIMIDADE E VISIBILIDADE: PLANEJE A SUA FUGA



Nós todos já tivemos nossos momentos como José e nossos momentos como Davi. Nós já fugimos e já cedemos às tentações pecaminosas. Todos nós temos apetites pecaminosos que são frequentes em nossas vidas e que nos tentam a tropeçar. Portanto, devemos fazer alguns planos de fuga para quando a tentação chegar.



Você conhece a si mesmo. Quais são os sinais de tentação? Quando é que você está mais vulnerável? Quando é que aquela voz sedutora te fala doces loucuras para que você deseje ficar mais um pouco e olhar e ouvir?



Existem duas maneiras de fugir dos apetites pecaminosos que procuram te aprisionar. A primeira é fugir da proximidade da tentação. Saia de casa, saia de perto do computador, da TV, do telefone, da geladeira ou do Facebook.



Mas algumas vezes, fugir da proximidade da tentação não é uma opção. Nesse ponto precisamos fugir para a visibilidade. Precisamos fugir para um lugar visível que minimizará a tentação ou precisamos contar a um amigo fiel sobre esta tentação. Frequentemente a maneira mais rápida de driblar um desejo ardente é contar a alguém sobre ela.



A melhor hora para o Conselheiro Razão falar com o Rei Prazer sobre os prazeres mais verdadeiros e mais elevados é quando ele está receptivo a dar ouvidos à razão. Portanto, se hoje um apetite enganador for despertado, não argumente com ele; fuja dele! Seja implacável. Fuja da proximidade da tentação ou fuja para a visibilidade.



Algumas vezes, fugir é a melhor maneira de lutar contra o pecado.

©2015 Desiring God Foundation. 
www.desiringGod.org (website em inglês com alguns recursos em português).

Traduzido com permissão por Neyzimar Ferreira Lavalley


segunda-feira, 27 de abril de 2015

Fale Com Deus, Não Somente Sobre Ele


John Piper

"Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem."(Salmos 23:4 NVI)


O formato desse Salmo é instrutivo.


Nos primeiros três versos, Davi se refere a Deus como "Ele":


O Senhor é o meu pastor...

Ele me faz descansar...

Ele me guia...

Ele restaura-me o vigor.


Então, no verso 4 e 5 Davi se refere a Deus como "você" (tu):


Não temerei perigo algum, pois tu estás comigo;

A tua vara e o teu cajado me protegem;

(Tu) preparas um banquete para mim;

(Tu) unges a minha cabeça com óleo.


E no verso 6 ele retorna à terceira pessoa:


Eu habitarei na casa do Senhor.


A lição que eu aprendi através desse formato é que não é bom falar demais sobre Deus sem falar com Deus.


Todo cristão é pelo menos um teólogo amador; ou seja, uma pessoa que tenta entender o caráter e os caminhos de Deus e então os coloca em palavras. Se não formos pequenos teólogos, então nunca diremos nada aos outros a respeito de Deus e seremos de muito pouca ajuda aos outros em sua fé.


Mas o que tenho aprendido com Davi, no Salmo 23 e outros Salmos, é que eu devo entrelaçar a minha teologia com oração. Eu devo interromper frequentemente o meu falar sobre Deus a fim de falar com Deus.


Logo após a afirmação teológica, “Deus é generoso”, deveria vir seguinte frase em oração, “Obrigado, Deus”.


Logo em seguida de “Deus é glorioso”, deveria vir, “Eu te adoro por sua glória”.



Percebi que esta é a maneira que deveria ser se estamos sentindo a realidade de Deus em nossos corações bem como a descrevendo com nosso intelecto.
 
By John Piper. ©2015 Desiring God Foundation. 
www.desiringGod.org (website em inglês com alguns recursos em português).

Traduzido com permissão por Neyzimar Ferreira Lavalley.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Dez Perguntas Sobre Namoro - Respostas de Matt Chandler (Perguntas 9 e 10)



 

Pergunta 9: Namoro e casamento para vítimas de abuso no passado



Se você concordar falar sobre este assunto, como o evangelho ajuda àqueles que estão namorando e foram vítimas de abuso sexual no passado? Um grande número de homens e mulheres na igreja representa esta população. Como Jesus Cristo ajuda nas dificuldades peculiares que estes cristãos têm em um relacionamento de namoro e em um possível casamento no futuro? 


Em primeiro lugar, sou grato por poder responder esta pergunta porque eu represento este grupo. O lar em que eu cresci era cheio de todo tipo de abuso que você possa imaginar. E isso deixa algumas cicatrizes e cria um fardo pesado, não somente no namoro, mas também no casamento que precisará ser moldado no evangelho.


Para a pessoa que não teve a experiência do abuso e não carrega este tipo de fardo pesado, o evangelho deveria gerar paciência, compaixão e empatia para caminhar lado a lado com a pessoa que tem carregado a violência deste abuso.


Para a pessoa que tem carregado o peso do abuso, o evangelho começa a restaurar nossa identidade, ele começa a restaurar nossos corações e nossas feridas, e nos capacita a começar a confiar novamente, devagar, mas verdadeiramente.


Então, quando o evangelho está em ação, tanto naquele que não sofreu abuso como naquele que o sofreu, você tem uma pessoa que é paciente, compreensiva e compassiva, e uma pessoa que está sendo restaurada e curada pelo evangelho de tal maneira que há uma oportunidade de crescer em intimidade que não seria possível na ausência do evangelho.


É assim que o evangelho agiu em minha própria vida e em meu casamento. Lauren foi capaz de ser muito compreensiva, compassiva, amável – e não exigente – enquanto o evangelho estava agindo para me curar e restaurar em mim o que estava despedaçado.


Pergunta 10: Qual esperança Deus oferece para solteiros solitários?



Muitos cristãos solteiros que não conseguem encontrar um cônjuge começam a namorar uma pessoa que não é cristã e expõem-se a dificuldades. O que Cristo oferece aos cristãos que estão cansados da esquisitice do namoro cristão, desejam se casar, estão cansados da solidão, mas não têm nenhum pretendente cristão em vista e a idade está avançando? O que você diria a eles?


Em primeiro lugar, eu gostaria de legitimar o desejo de se casar. Eu não gostaria que ninguém se sentisse culpado por ter tal desejo. Eu percebo que constantemente, em particular as mulheres solteiras (que Deus as abençoe), elas sentem receber uma única mensagem, que é a seguinte: “Ache seu contentamento em Cristo. Cristo não é suficiente para você?”


Eu penso que esta é uma péssima resposta porque o desejo de se casar é um bom desejo. Pode ser até um desejo que foi dado ao solteiro pelo Criador do universo. Se a Bíblia diz, “Quem encontra uma esposa encontra algo excelente” (Provérbios 18:22 NVI), isso é tudo o que preciso para legitimar o desejo de homens e mulheres por um casamento. 


Mas como todos os desejos, eles precisam ocupar o lugar certo. Eu quero legitimar o desejo de um casamento, mas gostaria de advertir contra o medo da solidão que pode elevar este desejo como prioridade na sua lista de desejos de forma que você até deseje expor-se a uma situação que comprometa sua fé, sendo mais terrível e de uma solidão ainda mais profunda para você no futuro.


Infelizmente, muitas mulheres consagradas atingem o ponto onde elas se cansam da “esquisitice” do namoro cristão e da apatia dos homens cristãos para iniciar um relacionamento com elas, o que as leva a se casarem, não diria nem mesmo com pretendentes que não sejam salvos, mas com quem eu chamaria de “rapazes cristãos legais”, que frequentam a igreja umas duas vezes por mês e possuem uma Bíblia. E baseada nestes fatos, a mulher justifica entrar em um relacionamento com este homem – um homem que não ocupará a posição de líder, que não ama realmente o Senhor, mas que pode até estar frequentando a igreja.


Isso quase sempre termina em um coração partido. Agora eles estão em uma aliança, ela se sente presa neste relacionamento e então tenta “consertar” o marido. Isso não funciona e então ela tem a esperança que talvez filhos possam consertar o casamento. Eles têm filhos e agora o pai os está criando não para aproximar-se do Senhor, mas afastando-os Dele.


Então, com tudo isso, a maneira em que aconselho os solteiros de nossa igreja é para que eles se dediquem ao ministério e em servir ao Senhor. 


Mulheres, dediquem-se ao ministério. Há uma mulher que mora conosco. Ela já tem trinta e poucos anos. Ela é líder de um ministério, ela lidera grupos de discipulado para mulheres no país inteiro, em 11 ou 12 estados, dedicando sua vida no treinamento de 50 ou 60 líderes. Ela liderou o estudo do livro Teologia Sistemática de Wayne Grudem nestes grupos de discipulado, e mais recentemente ensinou o livro de Gênesis em um estudo aprofundado da Palavra de Deus. Ela adoraria estar casada, mas ela não está esperando pelo casamento para que sua vida seja relevante.


Penso também na jovem moça que ajudou a formular algumas destas perguntas, ela tem se dedicado ao Senhor para escrever, ensinar, discipular e abrir a casa dela para cuidar de outras mulheres e encorajá-las a crescerem no conhecimento bíblico. E acredito que é isso que Cristo tem para elas – um ministério do evangelho que traga realização, que avive a alma e satisfaça a alma. 

Recursos relacionados:

1) O meu namorado (ou namorada) é consagrado o suficiente? 2) Pode haver o “rápido demais” em um namoro cristão? 

3) O Facebook arruinou o namoro? 4) A minha igreja deveria me ajudar a casar? 

5) Eu deveria namorar uma moça consagrada que eu não acho atraente? 6) O namorado deveria ser “líder” da namorada? 

7) Como posso manter a pureza sexual no namoro? 8) Quando um solteiro deve parar de namorar? 


© Desiring God Foundation
www.desiringGod.org (website em inglês com alguns recursos em português).


Foto: Matt and Lauren Chandler



Traduzido com permissão por Rachel Machado Soares Beere

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A Chave Para o Amor Radical


John Piper
 

"Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês." (Mateus 5:11-12 NVI)



Uma das perguntas que fiz recentemente, enquanto pregava sobre amar os nossos inimigos, em Mateus 5:44, foi: Como você pode amar a quem te sequestra e depois te mata?



Como podemos fazer isto? De onde vem a capacitação para amar dessa maneira? Imagine o quanto é surpreendente quando isso acontece no mundo real! Será que alguma coisa poderia mostrar a verdade, o poder e a realidade de Cristo mais do que isso?



Eu acredito que Jesus nos dá a chave para esse amor radical e abnegado neste mesmo capítulo bíblico.



Em Mateus 5:11-12, Ele fala novamente sobre ser perseguido. O que é notável sobre esses versículos é que Jesus diz que você não somente é capaz de suportar os maus tratos do inimigo, mas alegrar-se neles. Isso parece ainda mais fora do nosso alcance. Se eu pudesse fazer isso (se conseguisse me alegrar em ser perseguido), então seria possível amar meus perseguidores. Se o milagre da alegria no meio do horror da injustiça, dor e prejuízo pudesse acontecer, então o milagre do amor aos perpetradores também poderia tornar-se realidade.



Jesus dá a chave para a alegria nesses versículos. Ele fala "Alegrem-se e regozijem-se,  porque grande é a sua recompensa nos céus. " . A chave da alegria é a fé na graça futura de Deus, "grande é a sua recompensa nos céus." Eu acredito que essa alegria é o poder liberador para amar nossos inimigos quando eles nos perseguem. Se isso é verdade, então o mandamento de amar é um mandamento para colocar as nossas mentes nas coisas que estão nos céus, não nas coisas que estão na Terra.(Colossenses 3:2)



O mandamento de amar o nosso inimigo é um mandamento para colocar a nossa esperança e a nossa satisfação em Deus e na Sua grande recompensa: sua graça futura. A chave para o amor radical é a fé na graça futura. Nós devemos ser persuadidos, em meio à nossa agonia, de que o amor de Deus é "melhor que a vida" (Salmos 63:3). Amar o seu inimigo não “compra” a sua recompensa no céu. Apreciar a recompensa do céu lhe capacita a amar ao seu inimigo.

By John Piper. ©2015 Desiring God Foundation. 
www.desiringGod.org (website em inglês com alguns recursos em português).

Traduzido com permissão por Neyzimar Ferreira Lavalley 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O Que é Pecado?

A Essência e Raiz de Todo Pecado


John Piper

Uma Definição de Pecado

Minha definição de pecado é a seguinte: Pecado é qualquer sentimento, pensamento, palavra ou ação que brota de um coração que não valoriza Deus acima de todas as outras coisas. E a essência do pecado, a raiz de todo o pecado, é um coração assim – um coração que prefere qualquer coisa acima de Deus, um coração que não valoriza Deus acima de todas as outras pessoas e de todas as outras coisas. Ou, como eu tentei expressar em um sermão anos atrás. O que é pecado? Pecado é:


  • A glória de Deus não ser honrada.
  • A santidade de Deus não ser reverenciada.
  • A grandeza de Deus não ser admirada.
  • O poder de Deus não ser louvado.
  • A verdade de Deus não ser buscada.
  • A sabedoria de Deus não ser estimada.
  • A beleza de Deus não ser valorizada.
  • A bondade de Deus não ser querida.
  • A fidelidade de Deus não ser confiada.
  • As promessas de Deus não serem cridas.
  • Os mandamentos de Deus não serem obedecidos.
  • A justiça de Deus não ser respeitada.
  • A ira de Deus não ser temida.
  • A graça de Deus não ser desejada.
  • A presença de Deus não ser apreciada.
  • A pessoa de Deus não ser amada.



Porque será que as pessoas se tornam emocionalmente e moralmente indignadas em relação à pobreza, exploração, preconceito, aborto, violações das liberdades religiosas e às diversas injustiças do homem contra o seu semelhante, mas sentem pouco ou nenhum remorso, indignação ou ultraje pelo fato de que Deus seja desprezado, descrido, desobedecido, desonrado, e desta forma menosprezado por milhões e milhões de pessoas no mundo? E a resposta é: o pecado. E esta é a maior afronta do universo.


By John Piper. ©2015 Desiring God Foundation. 
www.desiringGod.org (website em inglês com alguns recursos em português).
http://www.desiringgod.org/conference-messages/the-origin-essence-and-definition-of-sin (íntegra do sermão do qual o trecho acima foi retirado, em inglês).
Traduzido com permissão por Rachel Machado Soares Beere